Diabetes, um mal SILENCIOSO!
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), 12,5 milhões brasileiros, que corresponde a 7% da população, são portadores da Diabetes. Em escala mundial, somos o quarto país no ranking de populações que possuem a doença, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.
O aumento da diabetes no Brasil e no mundo, está ligado à rápida urbanização. Outras causas também estão relacionadas como: estilo de vida sedentário, maus hábitos alimentares, obesidade, entre outros. Por isso, campanhas de conscientização e de estímulo à vida saudável são de extrema importância no combate ao crescimento da doença. A doença não tem cura, e sua causa está ligada a hereditariedade e aos maus hábitos de vida. Mas a má alimentação, sedentarismo, tabagismo e excesso de consumo de álcool, são maus hábitos comuns entre as pessoas. ⠀
Por ser uma doença silenciosa, ela pode existir por anos sem sintomas. “Os sintomas clássicos são os derivados dos altos níveis de glicose no sangue como sede, aumento do volume de urina, aumento do apetite, infecções urinárias e de pele recorrentes, entre outros”, pontua o médico Dr. Miguel Riella. Mudanças de humor, fadiga, náuseas, vômitos e perda de peso, formigamento nas mãos e pés, visão embaçada e feridas que demoram para cicatrizar também podem ser indícios da doença, tanto diabetes tipo 1 quanto diabetes tipo 2.
Diabetes e Doença Renal?
A diabetes caracteriza a causa mais frequente da Doença Renal Crônica. No Brasil, já é a segunda etiologia mais comum entre os pacientes em diálise. A hiperglicemia (elevação da glicose no sangue) é um fator de risco independente para nefropatia diabética. (Acomete de 20 a 40% dos indivíduos com diabetes).
A nefropatia diabética, resulta na perda progressiva e irreversível de um grande número de néfrons funcionais. Ela faz com que o organismo não consiga manter o equilíbrio metabólico. Essa redução do número de néfrons, provoca a retenção de eletrólitos (minerais responsáveis pelo transporte de água para dentro das nossas células) e de líquido. A retenção desses eletrólitos, pode levar o óbito quando o número de néfrons está abaixo de 5% a 10% do normal.
Quais os tipos diferentes de diabetes?
Os mais comuns são tipo 1 e tipo 2. A diabetes tipo 1 é responsável por aproximadamente 10% dos casos. Ela normalmente se inicia na infância. Quando a pessoa tem esse tipo de diabetes, seu pâncreas não fabrica insulina suficiente e ela necessita tomar injeções de insulina.
A diabetes tipo 2 (o tipo mais comum de diabetes) normalmente ocorre em pessoas com idade acima de 45 anos. Atualmente, está se tornando mais comum em pessoas mais jovens. Quando a pessoa tem esse tipo de diabetes, seu pâncreas não fabrica insulina suficiente e ela necessita tomar injeções de insulina. Frequentemente, o alto nível de açúcar no sangue pode ser controlado por perda de peso, exercícios e pílulas, ma a insulina também pode ser necessária. A diabetes tipo 2 é particularmente comum entre afro-americanos, hispano-americanos, americanos de origem asiática e índios americanos.
⠀
Entenda o por quê a diabetes leva a perda da função renal
Doença Renal — Os rins são órgãos compostos por milhões de vasinhos sanguíneos que ajudam a remover os resíduos do sangue. Sua capacidade de filtragem pode sofrer danos por conta de diabetes. O alto nível de açúcar no organismo faz com que os rins filtrem muito mais sangue. Esse alto nível sobrecarrega os órgãos e faz com que moléculas de proteína sejam eliminadas pela urina. ⠀ ⠀
Pé Diabético
A doença arterial periférica diminui o fluxo de sangue para os pés. É um dos problemas que acomete muitas pessoas com diabetes, com úlceras e infecções que podem ocasionar amputação do(s) membro(s). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada minuto, três pessoas são amputadas no mundo por consequência de diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, um quarto dos diabéticos desenvolve úlceras nos pés e 85% das amputações de membros inferiores é feita em pessoas com diabetes.
Referências
Blog Fisioterapia
Sociedade Brasileira de Nefrologia